As vezes, sozinho, me pergunto em silêncio
De onde me vêm essas poesias que faço?
E sem respostas, murmurando, me digo
Talvez de um anjo poeta, solto aí no espaço.
Desses anjos que, pacientes, ensinam amar,
Escrevem no tempo divinas histórias de amor
Fazem delas belos sonhos, lindos de se sonhar
E a bem da eternidade faz a saudade chegar
Talvez um anjo poeta brincando de me falar
De saudade, de prantos, de dor, do seu chorar,
De angustias que sente e que não pode contar
Anjo que, da minha modesta alma, pede a voz
E grita poesias que me vêm sem que eu peça
Assim me permito, humilde, me chamar de nós.
José João
22/07/2.017
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