Apraz-me essa saudade tua, mesmo estando toda
Entre alegres sorridos fingidos e lágrimas tristes.
A ela me entrego todo, como se senti-la
Fosse viver outra vez a plenitude de estar contigo.
Me faço criança a sonhar-te, me faço poeta
A buscar-te entre as poesias ainda não escritas
Mas cheias de ti. esperando inocentes e passivas.
Dou-me ao tempo no prazer de pensar-te minha,
Ainda minha, sem distâncias, sem medos,
Por saber que os amanhãs, ainda cheios de ti,
Não me permitirão nunca pensar em ausência.
Entrego-me a cativar-te em minha memória,
Te deixo toda, plena e comodamente habitar
Minha alma, no espaço mais divino dela,
Onde apenas os sentimentos mais puros
Se fazem história, se fazem vida, se fazem nós.
Não me permito, e nem mesmo ao tempo,
Que o esquecimento se faça voz em mim
Fazendo de nós um passado esquecido.
Minha alegria é triste, mas é essa saudade tua
Que me faz estar sempre atento para amar-te...
e ... viver.
José João
18/06/2.017
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