segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Essa minha saudade...

Essa minha saudade de ti sempre te traz de volta,
E já nem sei se é desejo ou loucura essa demência
De te ver chegando por um caminho que a lua
Desenha sobre a água, que até parece dançando
Uma canção de boas vindas. Amar faz isso...
E ainda te amo. Não importa o tempo... o sempre,
É a eternidade que guardamos dentro de nós,
Dizer que eternamente te espero é já não ter
Esperança de que chegues, mas dizendo 
Que vou sempre te esperar, engano a mim mesmo
Me dizendo que amanhã podes chegar... e que sempre,
Não seja eternamente, inocente pensamento
Para enganar a alma que tanto chora tua ausência.
Sento dentro de uma solidão infinda, só a brisa
Pra conversar comigo... diz coisas que não entendo,
Mas, pelo menos, não permite que o silêncio
Me cale o pensar...me dou a ilusão ouvir tua voz
Na voz da brisa, dizendo que te espere...
Que talvez chegues... amanhã.


José João
30/01/2.017


Um comentário:

  1. O que dizer do amor que doi e corroi, da ausencia que chora e remove até os lugares que não sabiamos que existiam dentro de nós? Esperar que o amanhã entre e varra tudo o que somos longe dele, é o que nos faz suspirar, acavalados.
    Beijos.

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