As vezes o mar parece dizer coisas
Que não consigo entender. Outras vezes murmura
canções que não sei se cantam alegrias ou tristezas,
Mas sempre se faz caminho, estrada luminosa
Para o sonhos, as buscas, a vontade de encontrar
O que não sei o que é... mas de que preciso.
Lá, naquele horizonte, aquele bem ali,
Onde os olhos alcançam, fica um pedaço da rota
Onde começam os sonhos, muito além desse,
Um outro um outro e mais outro, tantos horizontes!
Um pensamento desesperado voa por cada um
Na ansiedade de encontrar, ou de ver voltar,
Ou ir entre brumas, sonhos e tristeza
E uma vontade descabida de chorar uma saudade
Que nem sabia que ainda existia em mim.
Tudo fica entre as vontades, sonhos, um rosto
Desconhecido e ausente, mas que sei:
Existe. Tudo isso além-mar... sem talvez...
Nem saber que existo.
José João
22/07/2.016
(Fortaleza - CE)
E assim segue a vida... repleta de vontades, sonhos, desejos idas e vindas. Lindo demais.
ResponderExcluir