quinta-feira, 2 de junho de 2016

O silêncio da alma

As palavras se esconderam de mim, partiram,
Talvez a procura de outras saudades, outras
Lágrimas...só sei que se foram, me deixaram só.
Minha voz se perdeu no silêncio, no silêncio
Da mudez de minha alma que hoje, preferiu
Calar-se, entregar-se de joelhos em clamores
Mudos pela tanta falta de sonhos novos,
Os antigos, se fizeram histórias tão doídas,
Que ela pede que não voltem mais,
E aos prantos, num sufocar-se de angustias,
Lhe vem em sonolento lembar, momentos
Que diz não ter vivido, assim finge que a dor
De agora nunca existiu. Pobre alma triste
Perdida no silêncio do tempo! Pobre voz
Que se perde entre soluços e prantos!
Pobre poesia que as palavras se recusam
A lhe fazer os versos, e nas entrelinhas,
Na mudez da alma calada do poeta...
Uma lágrima lhe cai no rosto triste...e...
Grita um nome,,,um nome... eternamente


José João
01/06/2.016

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