É no meu silêncio que encontro a mim mesmo,
É a liberdade que a solidão me permite e se faz
Como fosse um pedaço do tempo ou de um mundo
Feito pra mim. Nela busco as histórias que vivi,
Sejam de angustias, de dores, tristezas, saudades,
Até sorrisos que uma vez ou outra a vida permitia.
Prantos, as vezes chorados sem aparente razão,
Quando a alma confunde amor e paixão, e por esta,
Também se chora... mas só até qualquer amanhã,
Mas quando é amor, esse amor que entra na gente,
Que deixa os dias repletos de quem se ama. Ah!
Aí os amanhãs se fazem eternos, solidão e silêncio
Se tornam intensos, do tamanho da dor que insiste
Em se fazer infinita, muito maior que o adeus,
Do adeus que não se queria ouvir (o que dói mais)
É dentro do silêncio que me faço voz... e só dentro
Da solidão, amo outra vez o que nunca deixei
De amar com a ternura de uma saudade...
Do tamanho da vida,
José João
07/06/2.016
A vida é feita de adeus (também)...
ResponderExcluirMuitos, as vezes, a única opção.
Bjus