Minha alma já nasceu assim, carente,
E entre tristezas, angustias e saudades,
Todas desconhecidas, se fez uma história,
Descabida, sem começo e já sem respostas.
Não sei como me chega essa vontade
De querer ficar só, se o medo da solidão
Me aflige tanto que busco saudades
Que nem sei de quem ou de onde veem.
Me perco dentro da minha própria
Incoerência, no contraste de mim mesmo,
Como se eu fosse feito de sonho perdidos,
As vezes, sinto falta de momentos
Que nunca vivi, saudade de amores
Que, se amei, já esqueci ou nunca vi.
Minhas lágrimas, sem nenhuma razão,
(que eu saiba ou que sinta) inundam
Meus olhos, encharcam minha alma,
Afogam minhas palavras que sairiam
Como se fossem rezas perguntado:
Por quê? Já sem respostas!
José João
29/03/2.016
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