sábado, 9 de janeiro de 2016

Minha doce e eterna amante

  A ti me entrego, olhos vendados por tanto amar-te,
Teu servo a se fazer fiel em infindo sentimento
Sempre a te buscar, fazendo de te a minha arte,
Como fosses essência de todo e qualquer momento

Fazer-te a mais perfeita companheira, eterna amante
Em teu colo, repousar a cabeça e me permitir sonhar
Te por em  minha alma em carícias ternas e cativantes
E sem medo, todo e pleno, completo, a te me entregar

Te ouvir em silêncio e nele, sem palavras, te falar
Coisas minhas que nunca ninguém me ouviu dizer
Te escrever em raros versos e ao mundo te declamar
Gritando  nas entrelinhas o doce gosto de te amar

Fazer-te riso, fazer-te lágrima, ou canto, ou oração,
Te fazer escultura de palavras sem precisar de cinzel
Apenas te contar as coisas que saem do meu coração
E nela fazer-me história e deita-la, passiva, no papel

Minha toda vida! Terna, doce e inocente companheira
A fazer-me homem, criança, em verdades e fantasia
Sem hora para chegar me toma, se faz passageira
E baixinho me sussurra: Sou eu, tua amante, tua poesia.


José João
09/01/2.015


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