quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O desespero de um grito

Ah! Como te amei! Te amei em silêncio,
Dizendo baixinho pra tua alma de um amor infinito,
Não gritei para ninguém ouvir, não valia a pena,
Era nosso segredo, apenas tu deveria saber...
O silêncio de um segredo entre dois corações
 É o grito mais lindo que a alma pode  ouvir,
Assim fizemos, nossos olhares eram palavras
Soltas, confissões cheias de ternura, coisas nossa...
...As vezes nos tomam o que temos sem nos perguntar
Se já sabemos ou podemos viver com a ausência...
Sem perguntar como seriam as manhãs, a saudade...
Se seria uma saudade triste, como sempre é toda
Saudade, quando um adeus rompe, rasga  de repente
Os sonhos que se desejava coloridos por toda vida.
Ficam pedaços perdidos correndo entre pensamentos
Cheios de vazios, martirizando uma alma desesperada,
Que em espasmos e convulsões grita um nome em prantos,
Ajoelhada no tempo, mãos postas em orações rezadas
Em perdida fé e vãs palavras... e que não venha o destino
Fechar o ouvido pra minha revolta, e que minhas blasfêmias
Sejam ouvidas como eco de meus desesperados gritos
De dor que desde aquele adeus... só sei chorar...
E... em silêncio...sentir


José João
28/10/2.015








Um comentário:

  1. A vida também é feita de adeus e muitos deles não queremos dá... mas enfim...
    Como sempre, um maravilhoso poema.

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