quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Se não tivesses ido...

Ah! Se não tivesses ido! Nós teríamos o mundo...
Criaria horizontes para neles escrever nossa história,
Te poria no colo e caminharíamos entre jardins,
Te daria o perfume das flores, brincaríamos entre nuvens,
Gritaria para o universo ouvir, o tanto amor que te daria.
Viajaríamos além mar brincando com o vento...
Voando nas asas de nossa imaginação, fazendo sonhos
Em mundos só nossos, onde apenas nós e nosso sentimento
Habitariam. Me faria teu servo a entregar-me sem medo,
A me vestir de ti, me banhar com teu cheiro, te fazer
Minha estrada e te percorrer em suaves volteios
Até no infinito de nossas vontades, nossos desejos.
Contigo não haveria distância, os horizontes se fariam
Estradas coloridas de luz, o mar se faria caminhos
A nos levar rumo a portos cheios de sonhos
Prontos para serem sonhados e vividos por nós...
Ah! Se não tivesses ido tão depressa! Sinto saudade
De tudo que não fizemos...mas ainda sonho
Por nós dois...

José João
31/12/2.014


Só agora estou sentindo

Não sei o que estou sentindo, se é dor, saudade...
Não sei. Só sei que sufoca como se fosse uma falta,
Uma carência que não sei dizer ...só sei sentir.
Um vazio, como se parte de mim estivesse faltando,
Perdida  em qualquer além que se faça infinito,
É como uma ausência que não se sabe de quem...
Mas machuca, enche a alma de uma fria angustia,
Com gosto de lágrimas, de silêncio, de lembranças
De momentos que nunca foram vividos. Relembrando
Sonhos que nem sei se um dia foram sonhados...
Os olhos, com um olhar demente, vão procurando 
Imagens perdidas, vencidas, desbotadas pelo tempo
Como fossem velhos retratos, amarelados, roídos,
Que ninguém mais se lembra, e nada mais dizem,
Já não se fazem nem mesmo saudade...estou assim,
Não sei se é esse tempo...de alegria e solidão...
Que me faz buscar, sonhar, com o que não sei...
Ou que talvez tenha perdido sem perceber ...
E só agora esteja sentindo essa falta...

José João
31/12/2.014

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Minha alma também sabe fingir

As vezes paro no tempo, sento no nada,
Busco saudades distantes por falta de uma palavra
Que ninguém quer me dizer. Passo noites em claro, 
Solidão fazendo a festa, o tempo sem querer passar,
E uma palavra, apenas uma, me faria sentir a vida
Na plenitude de uma entrega cheia do prazer de viver.
Emudeço, calo minha voz e meu pensamento,
Embora com ele vá buscar momentos que desenho
Nos meus sonhos sem nunca te-los vivido.
As vezes, para enganar minha alma, sussurro nomes
Que não sei de quem é, invento beijos que nunca dei,
Confesso um amor pleno e terno para uma imagem
Que criei nos meus momentos de plena solidão,
Finjo sorrir lembrando um amor que não existe
E minha alma, entre confusa e triste, não sabe
Se é uma lembrança ou uma história inventada,
As vezes, como se estivesse demente, me ajuda
Falando nomes que nem me lembrava mais
Ou que talvez nunca existiram e ela pra me ajudar
A não chorar, finge por nós dois e chora sozinha.

José João
29/12/2.014

A poesia que não queria ter sentido

Vi o sangue de minha alma escorrer
Por saudades doentias, caminhos e destinos,
Cheios de vontades mortas e vazios de mim,
Vi teu nome riscar-se em meu peito,
Lá dentro do coração, que aos pulos,
Te gritava em orações que ficasses,
Ir, seria matar-me entre dores e angustias,
Entre o adeus vermelho do sangue da alma
E das lágrimas, algumas  inocentes pela dor
Outras, profanas, porque a dor as faziam blasfemar.
Te implorei em versos retalhados de mim,
Em poesias cortadas pelo frio desprezo
Das palavras que não queriam chorar,
Que não queriam contar minha história triste,
Por saudade do que fui ou maldizer  a sombra 
Do que agora sou. Não me refiz, fiquei preso,
No adeus que nunca esqueci, que disseste
Friamente num sorriso fingido de tristeza,
E num olhar cheio da pequenez que me fizeste
Sentir. Não faço mais poemas pra essa saudade.


José João
29/12/2.014



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Poderias ter dito adeus

Não vou chorar o adeus que me disseste
Com o doloroso silêncio da falta de palavras,
Minha alma estava se preparando para isso,
Já havia encomendado até lágrimas, muitas delas,
Mas não vou chorar tua ausência, vou te guardar
Dentro de mim com carinho. Tudo que senti,
Que disse, foram tão verdadeiros que esconde-los
Ou nega-los tiraria a beleza do meu sentimento,
Dos momentos que me permitiste sonhar,
Te agradeço por eles, agora fazem parte de mim,
Da minha história, encheu um pedaço do vazio
Que ficaria se não tivesse te conhecido.
Não há mágoas, há apenas um pouco de tristeza,
Mas ser triste, pra mim, já é tão comum...
Vou deixar que habites em mim por muito tempo,
Isso pra me enganar, pois se não deixasse
Estarias dentro de minha alma do mesmo jeito.
Foram momentos maravilhosos, sonhos divinos,
Vou deixá-los ficar, é uma maneira de dizer
Que valeu a pena...

José João
23/12/2.014

Não vivo sem essa saudade tua

Sinto saudade, não essa saudade comum,
Essa saudade fácil de sentir, a minha
É diferente, o coração pulsa mais forte,
As horas se arrastam lentas, tua imagem
Me vem como um sonho, também não é
Desses sonhos que todos sonham,
O meu é um sonho diferente, é contigo.
Sorrio sozinho, imagino mil maneiras
De dizer que te amo, de ti fazer feliz,
Escrevo versos ao tempo, cheios de ti,
Versos alegres, mágicos, cheios do teu
Perfume, repletos de ti...e tu vens,
Sem pedir licença, entra e se apossa de mim,
Me toma os pensamentos e cupas todos eles,
Ficas comodamente dentro de minha alma,
Que te faz festa, se alegra toda em sorrisos,
E calmamente deita em teu colo, te olha
Cheia de carinho, de ternura e diz baixinho:
Não sei mais viver sem essa saudade de ti,
Ainda bem que ela é para sempre.

José João
20/12/2.014

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Feliz natal (desculpem minha tristeza)

Caros amigos, esse blog deseja a todos aqueles que acreditam em Deus, que acreditam na organização do universo por um ser superior e onipotente, que permitiu a morte do filho para que seu sangue lavasse nossos pecados. A todos esses, desejo que o Natal se faça um momento de reflexão, de recomeço e que os corações pulsem pelo amor, pela harmonia e pela paz mundial. Àqueles que não acreditam, no que acreditam os cristãos, rezemos por esses também, para que Deu se apiede de suas almas. Que a luz divina, induza os homens a olharem o futuro com um olhar de esperança, e que aprendam a perdoar, a amar ao próximo, se não como a si mesmo, pelo menos com respeito.
Minha mensagem para este natal, a todos os amigos leitores, tem muito de tristeza. Nós, os cristãos, estamos sendo caçados selvagemente, martirizados, crucificados e mortos impiedosamente, de acordo com dados estatísticos da CECG (Centro de Estudo do Cristianismo Global) do Seminário Teológico Gordon-Conwelem Massachusetts são mortos 100.000 cristãos por ano.
Feliz Natal a todos, é o que desejo, mas que façamos desta data, hoje para alguns, apenas uma festividade lucrativa, um momento de verdadeira entrega dos nossos corações para esse ser maravilhoso que nos guia, e façamos de seus ensinamentos uma nau segura para a travessia que nos é permitida nesse mar que chamamos vida. Que neste natal, no ano novo que vem chegando, façamos um recomeço de nossas vidas, de nossas atitudes e ações que Ele nos dê inteligência, coragem e força suficientes para sabermos ser verdadeiros Cristãos. Um abraço, um beijo no coração de todos, e com uma mistura de alegria e lágrimas: Feliz  Natal e próspero ano novo. Desculpem e...obrigado.

José João
22/12/2.014

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Uma estranha saudade

Madrugada, o silêncio parece engolir a noite,
Que fica parada, muda, sem pressa de passar,
Até as horas se arrastam em passos lentos,
Cansados, como se o vazio lhes fosse peso demais,
Esse vazio que a noite e o silêncio criam 
Onde só a solidão pode se fazer onipotente.
O silêncio é tão silêncio que se faz mórbido,
Pesado, como se alguma coisa de repente pudesse
Acontecer. Tudo pára, até a vontade de pensar.
Uma réstia de luz, que timidamente entra pela fresta
Da janela, como se estivesse com medo lá de fora,
Se deita no chão e se deixa ficar, inerte, demente,
Como se não soubesse onde está. Fito o vazio
Escuro da noite, o pedaço de luz no chão caído,
Sinto uma vontade estranha e descabida de chorar 
Como se alguma coisa muito perto, ou dentro de mim
Gritasse em desespero que sentisse saudade...
E senti...mas de quem ou de que...eu não sei...
Apenas senti.

José João
18/12/2.014






terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Ah! Que saudade de mim!

Saudade de mim, as vezes até o cheiro do tempo
Daqueles momentos, parece ainda está em mim,
Ouço, de muito longe, vozes, sorrisos, palavras
Que foram ditas, ouvidas e ficaram para sempre,
E me martirizam. Quando tudo isso me vem, raiva,
Desespero, lágrimas, angustias e a vontade de gritar
Que um dia vivi se fazem tão forte que o pranto,
Como chuva de verão, se faz pouco, se faz nada.
Fecho os olhos num esforço de não ver, mas tudo,
Parece sonhos sonhados ontem, e aquela dor,
Que nasce na alma e vai até o sempre me faz
Ficar na demência de uma loucura cheia de vazios.
Saudade de mim, saudade do tempo, dos momentos,
Choro e me faço restos de mim mesmo, apenas isso,
Resto dos momentos, dos sonhos, resto do homem,
Que agora se prende na saudade para sentir,
Pelo menos, a vontade de chorar pela história
Um dia vivida, onde verdade e ilusão se confundiam.

José João
14/12/2.014



domingo, 14 de dezembro de 2014

...para não dizer que choro só

As vezes algumas lágrimas teimosas insistem
Em chorar saudades que nem sei se estou sentindo,
Parece que meus olhos querem satisfazer minha alma
Chorando dores que nem sei de onde vêm...
Me calo em silêncio, talvez a dor que ela sente,
E até esconde de mim, seja uma dor maior que  minha
Vontade de não chorar. Muitas vezes ela chora dores
Que já havia esquecido, sonha sonhos que não lembro.
Meus olhos marcam meu rosto com lágrimas choradas
Pela alma que nem me pergunta se quero chorar,
Mas solidário, choro com ela, como se fossemos
Um só, mas as vezes finjo, choro sorrindo as minhas.
Algumas vezes conflitamos, ela quer que meus olhos
Chorem suas dores, quando preciso chorar as minhas...
Bom é quando choramos juntos as mesmas dores,
Aí as lágrimas se derramam ao cântaros, à vontade.
Ah! Mas quando choramos dores diferentes
E ela acha que a dor dela é maior que a minha
E por isso tem direito a mais lágrimas...fecho os olhos,
E só permito que ela chore com um deles,
Com o outro choro as minhas...e as lágrimas...
Bem ...as lágrimas...

José João
14/12/2.014




Meu nome é...Esperança

Quantas dores chorei, senti, vivi e me entreguei
Sem forças para dizer não, para não chora-las!
Deixar como passado a se perder no esquecimento...
E seguir, mesmo triste, entre minhas angustias e prantos.
Quantas dores chorei abraçado com a solidão...
Nas noites em que fantasmas me tomavam a razão
Gritando doloridos adeus a fazerem eco na alma!
Meus prantos deslizavam em meu rosto, frios,
Como pedaços gelados de tristeza a se fazerem
Caminhos para os sonhos perdidos, quase mortos,
Que meus olhos insistiam em sonhar, em ver,
Mesmo desbotados pelo tempo ou pela dor!
Chorei como chora uma criança ao perceber-se
Sozinha na noite escura sem ninguém para chamar.
Vivia assim, até que um dia uma saudade diferente,
Dessas saudades que não se sabe de quem, me disse:
Não chora mais, alguém te ama sem que saibas...
Aprende a esperar sorrindo. E... meu nome, querido, 
Não é Saudade...é Esperança

José João
14/12/2.014

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O resumo da minha história.

O tempo continuará passando, como sempre faz,
Os dias seguirão... um após outro, como sempre fazem,
E em mim, vão deixando suas marcas, que talvez
Nem sejam marcas, sejam apenas caricias para aliviar 
A dor do tempo, que também nem sei se é dor.
E um dia, meus cabelos brancos e ralos se farão
Pequenas lembranças de mim. Os ombros curvos...
Voz reticente, passos curtos, incertos pelo peso
Dos anos e da fragilidade de um corpo cansado,
Mãos trêmulas, nervosas, na inquietude demente  
Do esforço de gritar, com um lápis que, teimoso,
Me cairá das mãos...como se o peso das palavras
Fosse tanto quanto o peso dos anos, ou das
Tantas histórias vividas, ou de uma saudade
Que nunca passou e se fez eterna história
Dentro de mim. E o rosto! Fatigado, triste,
Quase já sem expressão, cheio de novas rugas,
Por onde ainda as lágrimas brincarão de fazer
Caminhos, vindas dos olhos, que quase não
Enxergam mais...mas ainda sonham e vêm,
Pelo tempo desbotada, a imagem de um rosto
Que nunca foi esquecido. E a voz muda pelo silêncio
Do não poder falar, deixará que minha alma grite:
Ainda te amo.


José João
09/12/2.014



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Tempo e distância...tão passivos para a saudade!!

Dizem que a distância faz esquecer, não sei porque dizem!
A distância entre os caminhos, a distância do tempo,
Que falam, levam os sonhos, pensamentos, para um lugar
Lá onde o esquecimento lhes cobre de demência,
E tudo fica tão longe que nada pode traze-los de volta.
Assim dizem, mas os meus são diferentes, não passam nunca,
Ficam dentro de mim, como se estivessem no sangue,
Pois se os lembro, todo meu corpo treme ansioso,
Minhas mãos se juntam como se rezassem uma oração
De clemência, meu coração pulsa desesperadamente,
Até minha alma sua aos cântaros, tanto que são meus
Olhos que lhe permite jogar ao tempo seu tanto desespero.
Se a distância e o tempo fizessem realmente esquecer,
De que serviria a saudade? Se é ela a mais bela  mania da alma,
Sentir o que não é mais pra sentir. É permitir a magia
De alguém dentro de nós, levar pra longe um pedaço
De nós mesmo. A saudade me ensinou, que tempo e distância,
(pra ela) são tão menores, que ela o faz de inexistentes 
No coração dos verdadeiro amantes. 


04/12/2.014 




Um lugar chamado Felicidade

Há de haver um lugar onde a felicidade
Não seja uma procura impossível, esteja bem ali,
Na frente dos olhos, ao alcance do coração,
Onde os olhares se cruzem sorridentes, em sintonia
Perfeita com o desejo das duas almas, loucas
Para se fazerem de apenas uma, numa entrega divina.
Há de haver um lugar onde a solidão não existe,
Onde a tristeza se envergonhe de estar...
Que o adeus, não seja adeus, seja apenas um até breve,
E as lágrimas, diamantes paridas pelos olhos alegres,
Que gritam, eu te amo, e se confundem com o sabor
Dos ternos beijos cheios da vontade de serem eternos
Nos lábios dadivosos  e sedentos de paixão.
Há de haver um lugar em que os amantes não tenham
Medo dos amanhãs, porque os dois corações 
Se farão apenas um, em uma  doação infinita 
Do tamanho da eternidade. Há de haver um lugar assim,
Onde a dor da saudade não existe, porque lá...
Não existe adeus.

José João
04/12/2.014

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A poesia que não quis ser minha

Em minha frente, incrivelmente branca e passiva,
Deitada dadivosa em minha frente...uma folha de papel,
Virgem, sem nenhum pecado, esperando por mim,
Talvez por uma poesia que não quer chegar.
Entre meus dedos...um lápis, que parece brincar
De malabarismo, roda, gira, vai de um dedo a outro
Como se a ansiedade de escrever uma poesia
Fosse apenas dele. Uma brisa leve passa pela janela,
Não sei se abraça ou beija a folha inocente,
Imaculada, que parece flutuar, como se irriquieta
Por há tanto tempo deitada sem que nada lhe aconteça,
Sem que lhe marque com uma palavra, com uma letra,
A brisa vai, ela se deita calmamente outra vez...e espera.
A poesia dá volteios em meu pensamento, ora se faz
Começo, ora se faz fim, mas não se escreve em versos,
Em nenhum, fica só brincando de esconde-esconde
E se esconde dentro do vazio das palavras, e eu sei,
Só que não sei como busca-la, e ela sutilmente,
Se esgueirando por dentro do vazio de mim...
Como se tivesse criado asas, vai voando calmamente,
Não sei se com pena ou zombando de mim,
Vai embora. E eu... só disse pra ela, um adeus em silêncio.


José João
03/12/2.014








terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Você ainda é o que eu sou

Guardei minha voz para ouvir o silêncio,
É ele quem te traz pra mim, na suavidade de um sonho,
Um sonho inocente, com apenas a ternura de teu ser
A me invadir a alma  e fazer a vida ficar repleta de ti.
Te deixo ficar em meus dias, ficar dentro de mim,
Como se fosses pedaços vivos do que mais preciso,
Respiro a vontade de ti, me abraço com a saudade
E te sinto pulsar dentro do peito como se fosse teu,
Como se fosse nosso...o meu coração, prazeroso
Por ainda amar tanto. Não pergunto pelos amanhãs
Porque serão iguais aos ontens, que se farão de sempre,
Porque não existirá um antes nem existirá um depois,
Todos eles se farão apenas um dia de eterno amar.
Te sinto flutuar entre meus pensamentos, os mais singelos,
Os mais inocentes, os mais ternos, como fosse uma saudade 
Divina que me enche a alma de ti, e me deixa na sublime
Demência de ser todo...e apenas teu, com a doce certeza
Que você não (é) tudo que tive, mas...é tudo que sou.

José João
02/12/2.014