sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Um adeus que nem eu sei.

Foi apenas um único adeus, e nem sei quando foi dito,
Quem ouviu foi minha alma, e desde esse dia
Até sempre, é uma saudade que não sei dizer,
Só sei sentir, as vezes com lágrimas,
Outras com sorrisos fingidos, afagando a tristeza,
As vezes no silêncio de uma solidão tão intensa
Que sinto a dor do vazio da ausência dentro de mim.
Um adeus que não ouvi, mas sei que me foi dito,
Não sei se com palavras, se com um olhar,
Daqueles que silenciosamente dizem tudo,
Fazem a dor  ser bem maior porque a angustia
Se faz verdadeira, (palavras enganam a angustia)
Se fazem poucas, não são eloquentes como os olhos,
Que não mentem porque a alma não deixa.
Não me lembro de nenhum rosto, nem de momentos,
Mas uma ansiedade que parece descabida,
Como se fosse uma história que não devia esquecer,
Que está ali, dormindo, escondida dentro de mim,
Me faz sentir essa saudade que só sei sentir...
Não sei dizer, só sei chorar... com a alma
E nas poesias que ela me permite escrever.

José João
20/11/2.014



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