sábado, 11 de outubro de 2014

Minha incoerente saudade

Minha saudade voa leve, brisa solta a te buscar
Por entre os sonhos, pensamentos e anseios,
Caminhando por horizontes, por entre o vício de amar-te,
Como se para viver nada mais fosse preciso.
As vezes tímida, chorosa, como se tivesse morrido
A esperança de te encontrar. Outras vezes efusiva,
Como se te sentisse perto, ou soubesse onde estás.
Por vezes se abraça com a alma, sonham juntas,
Caminham juntas entre abraços e lágrimas...e vão
Na ansiedade dolorida de um vagar ao tempo... 
Que se arrasta lento, devagar, como se a pressa
De te encontrar não fosse tanta, não fizesse viver.
Dias, noites, por do sol, madrugadas, por todos eles
Ela caminha, dá voltas e volteios como bruma leve,
A sentir-se perdida entre caminhos sem chão,
As vezes como pranto, outras apenas como saudade
Que fazem os olhos buscarem lágrimas, o peito arfar
Buscando um soluço que insiste em se fazer dor.
Ah! Essa minha saudade que onde quer que eu vá
Ela está ali... incoerente...enchendo tua ausência de ti.


José João
10/10/2.014





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