quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Sei que nunca vais lembrar de mim.

Não precisa mais dizer nada, basta esse adeus,
Esse teu adeus em silêncio, sem me olhar nos olhos,
Esse adeus que o silêncio grita estridente dentro da alma.
Como se assim ficasse dentro da gente para sempre.
Vai não vou te pedir nada, mas sem que queiras,
Deixas pedaços de ti dentro de mim, essa saudade
Que vai ficar comigo, guardada carinhosamente,
Deixas em mim teu perfume doce e inebriante.
Sei que nada queres levar de mim, e nem poderias,
Nada tenho pra ti dar, impossível é pedir 
Que não me esqueças, jamais seria inesquecível,
Afinal sou tão pouco, vai. Vai e me esquece.
Mas tentei. Tentei te acariciar o corpo ternamente
Como a brisa faria e vai continuar fazendo.
Tentei, e até fiz alguns, versos nas noites de lua
Pra te contar tua beleza, fiz até uma comparando
Teus olhos com as estrelas, mas esquece,
Não vale a pena lembrar. Que mais poderia te dar?
Flores? Como aquelas que roubei pra te dar?
Ah! Hoje ninguém mais dá  flores, que bobagem.
Vai, vou ficar aqui lembando de nós. Vai.
Ah! ?Aquela caixa de bombons é tua,
Daquele que gostas tanto. Desculpa, por favor,
Não sabia que ias me dizer Adeus. Vai
Ah! Sim, esta é a foto do nosso primeiro por do sol
Daquele que trocamos nosso primeiro beijo. Lembras...
Sei que nunca vais lembrar de mim. Afinal
Sou tão pouco!


11/12/2.013


2 comentários:

  1. Sempre deixamos algo de bom em quem um dia amamos e muitas vezes continuamos a amar... Lindo! Bju poeta.

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  2. Lindo poema,parabéns,beijinhos.

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