sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Talvez um dia...

...Lá vem as ondas, beijar meus pés e buscar minhas lágrimas,
 E lá vão elas como amigas, talvez conversando minhas dores.
O mar, a saudade, o canto das ondas, a brisa leve e ...eu.
Os pensamentos voam distantes levados pela estrada de sol
Que se deita sobre o mar, voam rápidos, como eco de uma voz
Que vai louca, querendo ser ouvida, mas o vento olhe toma o tom.
.Lá longe, muito longe, onde só minha saudade pode me levar,
Ela deve estar, as vezes se esconde dentro dos meus sonhos,
E vou eu busca-la nos momentos que deixei dentro da alma.
Outras vezes o esquecimento insiste em faze-la ir-se para sempre,
Mas saudade e alma não permitem, e ela fica dentro de mim
Como necessidade para viver. Paro em frente ao mar imenso,
Talvez do tamanho de minha angustiante saudade, e me entrego,
Me entrego ao desespero da carência que se faz forte e viva,
É aí que minhas lágrimas caem sobre as ondas, para irem,
Como viajantes tristes, donas da minha história e segredos.
Fecho o olhos, o vento enxuga algumas lágrimas que ficaram,
Olho passivo o horizonte como se esperasse um milagre,
Vê-la chegar sorrindo e dizer apenas: Cheguei.

José João
18/10/2.013






2 comentários:

  1. Tão cheia de ternura essa saudade, mas que fica machucando... machucando... Bju

    ResponderExcluir
  2. A saudade machuca e faz doer o coração de quem ama...
    Belo poema de amor!
    Beijos
    http://aspoderosas1.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir