sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Minha silenciosa confissão

Estou aqui pensando em ti, coração aos prantos
E tu nem sabes. E se soubesses...que importa?
Coração ocupado, já fechado, já sem porta
Jaz minha vontade ao chão caída, agora morta

Brinco de sorrir com teu sorriso aqui sozinho
Me envolvo num teu abraço, carência de menino
Que busca em sonhos brincar com as estrelas
E delas receber um piscar sutil... doce carinho

E tu, me vês sem me olhar, me escuta sem ouvir
O que meu coração, envergonhado, quer  falar
O que minha alma, timidamente, quer te contar

Agora vem teu perfume sorrateiro me envolvendo
E eu, louco amante em atroz segredo te guardando
Gritando com as lágrimas que agora estou chorando.

José João
11/10/2.013






2 comentários:

  1. Jaum,

    Vou confessar-te: como tu escreves bem hein? Eu não deveria assim falar-te. Deveria ser silenciosa esta minha confissão, porém, já disse.
    Sempre leio os teus versos tão lindos e tu parece-me claro na voz do poeta que és, ora sofrido, é um grito, outrora um apelo, outras vezes uma canção de amor, cai-te bem a roupagem de poeta, tens a queixa certa com ou sem endereço, voam os teus versos rumo ao universo.
    Não prometo deixar aqui tal comentário, acho que nem escrever eu deveria, mas admirar o que é belo, também é uma forma de poesia!
    Bom feriado pra ti,
    Alice.

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