domingo, 13 de outubro de 2013

Lágrimas, poesias em meu rosto

São poesias essas lágrimas que triste agora choro
Uma outra maneira de minha alma falar ao mundo
São gritos que ela guardava desde quase sempre
Que agora saem tristes como versos moribundos

Poesias que na alma se guardaram inacabadas
Por serem muitos, os tantos adeus por ela ouvida
Foram se fazendo em prantos nela acomodados
Só  agora foi permitido se fazerem assim chorados

São versos perfumados com cheiro de saudades
Outros são coloridos com as cores da primavera
Mas todos como lágrimas se fazendo de quimeras

Versos como prantos a fugirem por meus olhos
Se fazem poesias a se perderem em meu rosto
E nos lábios deixam, da tristeza, o amargo gosto


José João
13/10/2.013





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