terça-feira, 19 de março de 2013

Um amor sem nome


Não sei, talvez tivesse sido aquele amor esbaforido,
Que chegou correndo sem ter tempo, nem de falar
Nem de dizer seu nome, ou o meu me perguntar,
Talvez tivesse sido esse amor sem nome, sem rosto
Sem motivo e até sem gosto, do olhar que não se deu
Talvez tivesse sido aquele amor, o amor que esperava.
Quem vai saber? Talvez tivesse sido aquele amor
Sem abraços e sem beijos, que chegou só por chegar
Sem dizer de onde vinha, que veio sem demorar
Que se foi sem um adeus, sem nem tristeza no olhar
Aquele que veio como vento e não sabe pra onde vai
Talvez fosse esse amor que nem podia imaginar.
Um amor que vem do nada, sem licença pra chegar,
Talvez viesse de longe, de perto, viesse de qualquer lugar
Amor que não se sabe como pode a alma da gente encontrar.
Talvez tivesse sido esse amor sem rosto, amor sem nome
Esse amor que nada disse mas nem precisou falar,
Que entra no coração da gente sem licença para entrar.
Talvez tenha sido esse amor que chegou ontem
E ontem mesmo partiu, sem dizer uma palavra
E nem sabe o que ele viu. Talvez tenha sido esse amor
Que deixou essa saudade ...
Num coração que ainda nem sabe o que sentiu.


José João
19/03/2.013



2 comentários:

  1. Amigo José João ...você é inacreditavelmente lindo ...de onde tira tais palavras que formam frases de pétalas de rosas...e contem as canduras do mais doce mel sem esquecer um segundo a verdade à frente ...Parabénsssssssssss poeta amigo e parceiro !!! MAGNÍFICO !!! Pedro Pugliese

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  2. Linda poesia! É verdade o amor ás vezes chega sem avisar...
    Fernanda Oliveira

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