terça-feira, 5 de março de 2013

Ridículos, tempo e destino

Lá longe, naquele horizonte distante, onde te sonho
Sorrindo entre jardins de estrelas, brincando de brincar
Com os pensamentos que te buscam entre as saudades,
As tantas que deixaste - de cada momento ficou uma saudade -
Cada uma mais terna que a outra, de cada beijo uma lembrança,
Que fica dentro da alma guardada como eternamente relíquia.
Lá, nesse mundo distante, onde te escondeste das dores,
Daquelas dores que tuas lágrimas gritavam em teu rosto,
E tua voz se perdia no silêncio da palavra que se fazia muda,
- As palavras eram tão poucas, tão pequenas -
Nesse mundo perdido, mas vivo na verdade dos sonhos
Que ainda hoje povoas como se todos fossem teus,
Será que existe recordações que te façam lembrar de nós?
Te guardo entre meus guardados como história ...
A história mais perfeita que a vida escreveu, e o tempo...
Mesmo a fazer-se eterno, sucumbe à vontade da alma
De te fazer, a cada momento, a cada instante, uma verdade
Onde o esquecimento em nenhum momento pode acontecer.
Que pensou o tempo ao querer se fazer tão pouco?
Como se pra nós muito fosse preciso se fazer de tanto?
Que fez  o destino pensar que ausência é o mesmo que distância?
Tempo e destino, coitados, se fizeram tão ridículos
Segundos se fazem infinitos e eternos, se fazem de sempre
Quando tudo é mais que apenas estar ou ficar...é ser.


José João
05/03/


2 comentários:

  1. Olá amigo.
    Seja bem vindo ao meu espaço, espero que curta ele, assim como eu estou curtinho o seu, com belas linhas escritas por ti

    Abraços,
    RioSul

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  2. João que riqueza de poema, cada versos um encanto... um canto... uma magia. Meus aplauso poeta! Bjus
    => Gritos da alma

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