domingo, 17 de fevereiro de 2013

Afinal...quem sou eu?

As vezes me pergunto quem sou. Quem sou eu?
Grito alto para o mundo ouvir. Espero uma resposta
...Que não vem. Me sento sozinho na porta do tempo,
Sentado sobre o nada a ouvir apenas a voz do vento

Que não traz resposta. Mas eu... as vezes sou poeta,
Desses que escreve versos amargos com palavras rotas
Que faz  rimas enfurecidas, em versos que não tem fim
Por que as palavras se perdem em sonhos e voam soltas

As vezes sou o poeta dos prantos por tantas perdas vividas
Em outras sou um palhaço poeta, rindo irônico da vida
As vezes sou um mentiroso poeta chorando dores fingidas

Mas afinal quem eu sou? Uns dizem que sou pobre poeta
Outros dizem que não, que não passo de um sonhador
E uma lágrima me diz baixinho: Você é um péssimo fingidor


José João
17/02/2.013
                                           

4 comentários:

  1. Sendo poeta dos prantos, Palhaço Poeta, poeta da solidão, poeta fingidor... seja lá como for, és um maravilhoso poeta sonhador! Um carinhoso beijo de sua fã.

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  2. LINDO DISSOLVER UM POEMA COM A FORÇA DO POETA...LINDO SEU POETAR...
    BJSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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  3. ÀS vezes sou uma multidão, outras vezes não sou ninguém...

    Beijinhos

    Ana

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  4. O certo é que faz da poesia uma arte.
    Parabenizo pela criação.
    Abraços amigo.
    Bom fazer um tour por aqui.
    Fique bem e em paz.

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