Respiro a poesia que deixaste com teu perfume
Desde o travesseiro, desde minha alma, até sempre
Te vejo nos sonhos, até nos sonhos que não sonhei
E comigo te levo, e aos momentos que tanto te dei
Levo também dores, essas que se enraízam na alma
Que fazem chorar, essas dores que chamam saudade
Que fazem o tempo parar como se tudo fosse ontem
E ficam na vida, ficam dentro da gente como eternidade
Criei medo dos amanhãs... talvez se façam fantasmas,
Se façam vazios pela tua ausência, pela falta de você
Talvez se façam pesadelos vivos tão difíceis de viver
Mas a história de um momento, mesmo tão doloroso
Será sempre poesia, esse a vida tem que saber guardar
Foi aquele que me viste sorrir fingindo pra não chorar
José João
20/01;2.012
Eita saudade que tanto machuca com suas lembranças... Lindo soneto poeta.
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