segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sonhar não é mais preciso








Meus sonhos, todos os meus antigos sonhos se foram,
Pra onde não sei, e os sonhos novos não nasceram ainda.
Talvez por medo de serem sonhados e nascerem tristes
Ou de sonhar coisas que se faria  história que nem existe

Mas não é de agora esse vazio, essa tanta falta de sonhar
Embora já tenha sonhado, sonhos tão difíceis de esquecer
Sonhos que se fazem imagens que nos levam a sempre ter
A certeza de que um dia o sonhar foi tão belo quanto viver

Viver sonhos, já os vivi. Hoje sonhos mortos, caídos por aí
Perdidos nos escombros, nesses tantos pedaços de mim
Nesses fragmentos que como lágrimas me fazem viver assim

Em caminhos, em estradas que não levam em lugar nenhum
Mas também já não importam nem rumo, nem onde chegar
Em qualquer lugar se pode vivesr sem que se precise sonhar


José João
14/01/2.012






3 comentários:

  1. Jaum, boa noite!

    Lindo soneto!
    Eu não sei o que dizer, agora neste exato momento só sei sentir o que leio.
    "Sonhar não é mais preciso", eis a tua conclusão e decisão. Importa mesmo é o que sai de ti. Assim nasceu a poesia. E que seja assim como tu queres! Desejo-te toda felicidade.
    Abraço sincero,
    Alice.

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