segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Minhas poesias?!



Minhas poesias? Vêm por aí trazidas pelo vento,
Por sonhos, sonhos ainda nem sonhados,
Pela saudade, vem com risos entre lágrimas,
Com palavras ainda não ditas, com versos inacabados.
Talvez venha com um adeus chorado pela alma.
Nunca sei qual poesia vai chegar, se uma triste,
Falando de solidão, de angustias, tristezas,
Ou falando de uma saudade alegre, dessas saudades
Que não passam nunca, deixam os olhos vagos,
Perdidos no horizonte, buscando lembranças,
Lembranças antigas que se fazem vivas, de ontem,
Que ficam como saudade dentro do peito da gente
E se misturam entre pensamentos e momentos vividos,
Entre verdades e sonhos um dia sonhados
Agora perdidos na vida como fragmentos do tempo.
Minhas poesias? Vêm por aí, talvez trazidas
Por um amanhã feito dos sonhos mais lindos,
Das vontades mais ternas, de amanhãs coloridos
Desde agora pela beleza inocente de um desejo.
Minhas poesias podem vir dos ontens que vivi,
Dos amanhãs que minha alma insiste em ter.
De adeus e ausências que tive de viver e chorar,
Ou de momentos que virão. Se alegres ou tristes...
Não sei, mas serão poesias, sim. Minhas poesias
Vêm dos ontens... dos amanhãs... da vida...


José João
03/12/3.012

2 comentários:

  1. Suas poesias vêm da alma, de um dom divino que você sabe aproveitar muito bem e nos brindar com elas, como um presente descompromissado que nos traz alegria!

    Meu carinho! :)

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  2. Vindo da alma, do coração, de dores, amores, tristezas, de sonhos belos ou frustrados... não importa! O que importa que escreves divinamente e nos encanta. Bjus no meu poeta preferido!

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