quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Minha vida... um pot-pourri...


Minha  vida é um verdadeiro pot-pourri de versos tristes
Me surpreende a sutileza com que o coração os declama
As vezes são ladainhas, outras orações, ou perdidas preces
De momentos que a alma, chorando triste, nunca esquece

São versos feitos sem rima. Começo, sem meio e sem fim
Palavras choradas, atiradas no tempo... soltas, indo ao léu
Rodopiando em espirais que se fazem estradas, caminhos
Soltos no espaço fazendo que cheguem até perto do céu

Mas como balão de criança que sobe, que vai, que deixa
Os olhos cheios d'água, que se perde e não se sabe onde cai
É como o pot-pourri do meus versos, nunca sei até onde vai

Mas sai doído, de dentro da alma, qual eco de gritos perdidos
Como fossem soluços desde muito sempre chorados, sentidos
Contando minhas histórias por tantos momentos sofridos.


José João
01/08/2.012

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