quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A dor da ausência


Quando deixei de chorar teu adeus, percebi tua ausência
Dolorosa, sofrida, dentro de mim e de minha alma triste
Que em prantos se desmancha em tantas orações perdidas
Como se fosse criança chorando todas as dores sentidas

Os prantos gritam, dos olhos ao tempo, um grito de dor
E o eco desses gritos se perdem nas pedras de solidão
Que se fazem margem de uma estrada cheia de tristeza
Em que os sonhos se perdem sem brilho caídos no chão

Os pensamentos se perderam em um passado distante
Vivido antes do adeus, antes mesmo de qualquer saudade
Antes dessa ausência que se faz de eterna a cada instante

Ah!. Ausência que não sei dizer, só sei sentir e chorar
Essa ausência que me faz ficar dentro do vazio de mim
Me dizendo que um amor eterno também chega ao fim.


José João
16/08/2.012









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