sexta-feira, 6 de julho de 2012

Já fui tanto...


Minha vida não foi sempre chorar dores e prantos
Tive sonhos, momentos vivos, do mais terno encanto
Recitei versos de amores vividos, de amores paridos
De duas almas num divino cio de um amor incontido

Corri de mãos dadas, peito ao vento, coração cantando,
Flores fazendo coro ao canto do vento que cantava comigo
Corri brincando de buscar horizontes que estavam bem ali
Onde qualquer pensamento pode alcançar e faze-los daqui

Brinquei de viver, não sabia que vida também pode brincar
De fazer mágicas cruéis, dessas que fazem até a alma chorar,
Enlouquecida no tempo, num vazio, sem saber onde está

Hoje busco um canto no meio do mundo para poder estar
Ouço a vida brincando, me dizendo que não sou para amar
E a solidão em ironia me pergunta, se quero com ela cantar.


José João
06/07/2.012








Nenhum comentário:

Postar um comentário