sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pra que retórica?



Meus poemas não seguem regras da gramática,
Nem a frieza métrica da marca da medida certa
Meus poemas falam de nós, os que com o coração
Falam da vida, essa filosofia as vezes vã e incerta

Meu poema, muitas vezes, é verdade metafórica
Quando diz que os soldados das flores existem
Com sua afiadas espadas e com inocente bravura
Espinhos em riste, touché, heróis de divina loucura

Meus poemas não têm lógica é  feito coisas do coração
Meus poemas fogem da razão mas não são irracionais
São apenas pedaços de vida, de tempo e de paixão

Meu poemas são escritos em qualquer papel, até de pão
Mas sempre buscando o belo, coisas que me vêm do céu
São tão simples que os escrevo até em guardanapos de papel


José João

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