sexta-feira, 27 de abril de 2012

Há de haver um mundo...


Não sei de mim, de onde vim nem que amante fui
Só sei que amei, há muitas vidas, mas não lembro
Amei tanto que busquei estrelas, hoje elas me contam
Amei tanto que até hoje choro ao lembrar desse amor
Que não sei quem é, não lembro, mas sei que existiu
Sei que até hoje existe dentro de mim, assim, forte
Como se tivesse sido o ontem  infinito e eterno.
Não sei como nos perdemos, mas ainda hoje, agora
Sei que existimos. Com certeza fui a verdade do sonho
Que não sei quem sonhou, mas foi tão intenso
Que essa perda até hoje me deixa triste, ainda choro.
Não sei que amante fui, mas ainda hoje, pelo que sinto
Haveria de andar descalço no sol se ela pedisse
Haveria de tecer nuvens, dar-lhe o perfume dos lírios
Para lhe enfeitar os cabelos.; Nunca ninguém amou assim.
Sei que existiu esse amor, mas... não lembro, não lembro
Há quem diga que tudo é loucura, amor assim não existe,
Dizem.E por que choro quando lembro? Minhas mão tremem
Meu corpo se arrepia como se ela estivesse aqui.
Porquê sonho com ela, mesmo sem lhe ver o rosto?
Porquê caminhamos em caminhos desconhecidos
Sem nunca termos estado juntos. Será que não?
Amei tanto que foi mais que muito, mais que tudo
Se para sempre? Não sei mas até hoje sei...
E sei muito bem que até minha alma chora.
Talvez seja tão puro esse amor de não sei quando
Que não nos foi permitido nos encontrarmos aqui
Há de haver um mundo em que...


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