quinta-feira, 12 de abril de 2012

A dor da noite


Lentamente a noite esvaindo-se vai,
Com ela uma a uma as estrelas obedientes
Também vão dormir ou esconder-se. Onde?
Talvez em outros sonhos tristes e carentes


Quem dera com a noite fosse a dor
Essa minha dor tão forte e solidária
Que me deixa no pensamento dores cruas
E na alma dolorosas  cicatrizes nuas

Noites em que sonhos são resquícios mortos
De momentos que se foram e ... se vividos
Foram simples pedaços de vida no tempo perdidos

São noites em que a solidão toma forma viva
Condensa-se, e  tão forte que lhe ouço o respirar.
Se aproxima tanto, que lhe sinto o abraçar

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