Morrem os sonhos quando as ilusões se vão embora
Partem no frio vento que triste sopra as dores sentidas
E a alma, na madrugada sozinha, seu pranto chora
Dores antigas e dores novas pela solidão agora paridas
Cicatrizes que se fecharam se abrem em feridas novas
E as novas dores se fazem verdadeiras chagas abertas
As velhas dores que enterradas foram em rasas covas
Se juntam se fazem uma e como fino dardo à alma acerta
Morrem os sonhos, as ilusões se fazem nada e ao nada vão
Num espaço vazio, de vazio se fazem ocupando um coração
Que descompassado bate como se rezasse uma nova oração
Quando morrem os sonhos a vida triste fica sem querer viver
Tudo é nada. Em preto e branco que história se vai colorir?
E num vazio denso sem luz e sem cor quem vai querer existir?
José João
domingo, 25 de março de 2012
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