Esta poesia é para os desventurados
Aqueles que amaram e nunca foram amados,
Choraram dores lacinantes e profundas
Que até as almas se fizeram moribundas
Estes versos, se um dia forem lidos
Por quem com eu à sorte se entregou
Com certeza, não se sentirão surpreendidos
Em saber que nunca viveu quem nunca amoui
Amei como se amar fosse rezar. fosse orar,
Fosse cantar ladainhas com apenas um nome:
Amor, e Amar fosse todo meu sobrenome
Amei, como sei, ninguém no mundo amou
Fiz castelos de sonhos, mas coitado de mim
Castelos em que ninguém nunca me procurou
terça-feira, 13 de setembro de 2011
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