sábado, 27 de agosto de 2011

Minha pobre alma

Meus versos gritam a dor que vem da alma
Por que a voz seria pouco, coitada, nada diria
É tanta  dor que o peito arfa no desejo de gritar
Mas permite apenas que os soluços possam falar

Vou ao mundo andando triste, passos bebados
O horizonte, parece, que de mim se escondeu
E a alma louca, alucinada, aos versos pede:
Grita essa dor que em mim nunca não morreu

Os versos  fazem das lágrimas tristes gritos
E deles o eco mudo, aflito corre o mundo
Tropeçando no vazio como pobre moribundo

A angustia toma vida e de companheira se faz
Da alma que, coitada, de viver nem pode mais
Mas senta no tempo e vê que nem de morrer é capaz.



Um comentário:

  1. A alma louca, alucinada, aos versos pede.
    A angústia toma toma a vidae de companheira se faz
    Da alma coitada, de viver nem pode mais.
    Linda, mas também muito triste...

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